O governo alemão perdeu a batalha legal para manter documentos sigilosos sobre a vida extraterrestre inteligente fora do nosso alcance. A partir de agora a “Lei UFO do Bundestag” estará a disposição de todos os cidadãos. A batalha judicial se arrastou durante vários anos e só teve fim no último dia 25 de junho, no Tribunal Administrativo Federal da Alemanha. De acordo com o comunicado, qualquer pessoa agora pode acessar o relatório que contém 20 páginas.
O documento é um resumo preparado pelo serviço científico do Bundestag a partir de dados de acesso geral na busca por inteligência extraterrestre (no contexto do trabalho do Instituto SETI ) e planetas fora do sistema solar, detalhou o portal grenzwissenschaft-aktuell.de, que analisou o relatório.
A decisão é uma grande conquista, do ponto de vista da ufologia e da transparência da informação. O portal declara ainda que o documento mostra que as autoridades da Alemanha se interessam no fenômeno UFO, apesar de sempre ter recusado tal interesse.
Em junho de 2008, Peter Altmaier, secretário parlamentar de Estado (e agora chefe da Chancelaria Federal da Alemanha), anunciou a pedido de um deputado que “o Bundestag não tem conhecimento de avistamentos de OVNIs na Alemanha”. Ele insistiu, além disso, que não havia nenhum arquivo disponível sobre o assunto. Em 2009, o Secretário de Estado Jochen Homann repetiu quase as mesmas palavras: “O governo federal não dispõe de provas que permitam uma avaliação fiável das probabilidades de vida extraterrestre inteligente.”
A existência hipotética de classificação “Ata de Bundestag” foi revelada pelo ufólogo amador Robert Fleischer, da Exopolitic.org em 2010. O blogueiro Frank Reitemeyer levou a situação muito a sério e levou o Bundestag (Parlamento alemão) a julgamento, acusando-o de falta de transparência da informação. Seu principal argumento era que os cidadãos da França, Reino Unido, EUA e do Canadá podem acessar os arquivos sobre UFOs de seus respectivos governos, enquanto os alemães são negados desse direito. Levou mais de quatro anos de litígio até que as autoridades judiciais do país se pronunciassem em favor de Reitemeyer.
Com informações do Actualidad RT
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