A partir deste sábado (02), os preços de comercialização às distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) destinado aos usos industrial e comercial, terão reajustes de em 5,3%. Segundo a Petrobras, esse aumento é necessário devido ao crescimento das cotações de outros países.
A estatal informou, no entanto, que esse reajuste só será aplicado às distribuidoras, e não aos preços do GLP mais conhecido como gás de cozinha, utilizados nas residencias, e que são vendidos em botijões de até 13 kg.
Segundo nota emitida pelo site oficial da empresa, diz que: “a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial vendido em nossas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos nossos principais concorrentes para o mercado – importação do produto. Além de uma margem que considera os riscos inerentes à atividade de importação como volatilidade da taxa de câmbio e dos preços. O preço do GLP para uso industrial e comercial é maior que a do gás residencial, conforme previsto na Resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)”, explica.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) disse que o sobrepreço do GLP que é destinado a embalagens acima de 13 quilos, e também a granel, adquiridas pelo segmento empresarial, “tem impactado de forma crucial os negócios que operam com uso intensivo de GLP”.
O sindicato acrescentou ainda, que “o preço praticado pela Petrobras é 41,8% mais alto do que o praticado no mercado internacional”. Segundo o Sindigás, o percentual causa impactos nos consumidores. “Esse ágio vem pressionando ainda mais os custos de negócios que têm o GLP entre seus principais insumos”, disse.
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