Variedades

Globo tem diminuído cada vez os números de contratos fixos em seu elenco

A maior rede de televisão comercial aberta brasileira, a Rede Globo, tem diminuído seu elenco de atores. Segundo informações do site UOL, a emissora tem revisto os contratos dos artistas e até os protagonistas das tramas estão trabalhando “por obra”, como é o caso dos atores Caio Castro e Dan Stulbach.

Eles e outros artistas têm vínculo empregatício pelo tempo que dura a produção. Os benefícios que eles já recebiam, continuam garantidos por lei, como plano de saúde, vale refeição e transporte. Além disso, os artistas precisam seguir um código de ética e conduta, com regras rígidas para evitar problemas como assédio sexual – até as roupas usadas pelos funcionários são controladas, não são permitidas saias muito curtas nem bermudas para homens.

Mas não é só a Globo que enxugou os contratos. A Record TV também anda no mesmo caminho. Segundo informações de uma fonte que pediu para não ser identificado, na emissora do bispo, o artista precisa ter empresa e emitir nota. Não há benefícios nem sequer um lanche entre as gravações, o chamado “catering”. A duração média varia de um a dois anos e quem está no ar ganha mais 40 %, de “produtividade”.

Por meio de nota, diferente da Record, a Globo informou que a emissora continua a ter contratos de prazo longo e por obra. O quadro de atores fixo da Globo, segundo nota, continua do mesmo tamanho. “A renovação se dá na composição desse quadro, que obedece a maior diversidade, representatividade e à busca pelos melhores talentos em todos os mercados como festivais, teatro, cinema, etc”, disse a assessoria.

Juliana Knust, que já foi atriz da emissora carioca e atualmente está no elenco de “Belaventura”, da Record, falou sobre sua demissão da Globo. “Fiquei 20 anos na Globo e, quando resolveram não renovar contrato longo comigo, foi sofrido porque acreditava que aquilo era minha estabilidade. Depois que me vi sem contrato, movimentei  minha energia para fazer acontecer. Acostumaram mal a gente, era uma coisa normal. Quando me vi nesta situação, sofri. Mas acho que isso é o futuro. As pessoas vão trabalhar por obra mesmo.  Não tem empresa que resista a ficar pagando contratos para as pessoas ficarem em casa”, lamentou.

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