Variedades

Geração Alpha: a população 100% nativa digital

Uma nova geração totalmente tecnológica e considerada a primeira 100% nativa digital. Essa é a geração Alpha formada por pessoas nascidas a partir de 2010 que possuem domínio da tecnologia como uma extensão da sua forma de conhecer o mundo: através de uma tela. A nova realidade traz aspectos positivos e negativos no que se refere ao desenvolvimento dessa geração.

Para a professora do curso de psicologia da FSG Centro Universitário, Joice Cadore Sonego, a tecnologia auxilia de forma positiva os processos de ensino-aprendizagem. “Quanto aos aspectos positivos, pode-se citar o acesso rápido à informação, a facilidade em se comunicar com o que está longe, além da tecnologia poder ser usada em atividades pedagógicas e escolares”.

No entanto, nas questões do desenvolvimento psíquico e emocional, Sonego alerta para a importância da interação da criança com outras pessoas, pois as telas dificultam esse relacionamento, além de não proporcionarem experiências fundamentais ao desenvolvimento emocional, como por exemplo, a possibilidade de se frustrar.

Será a geração mais inteligente?

O termo geração mais inteligente se refere ao estímulo. Isso por conta do acesso à tecnologia que favorece a aprendizagem, pois o acesso à informação é muito mais fácil do que em épocas anteriores. “Quanto a essa geração ser “mais inteligente”, pode-se pensar que as crianças estão expostas a muitos estímulos, o que pode auxiliar no seu processo de desenvolvimento, fazendo com que se tenha a percepção de que as “crianças de hoje em dia” são mais espertas e inteligentes do que nós, adultos e idosos de hoje, fomos”, explica Joice Sonego.

Assim como a geração conectada, as anteriores já vêm se adaptando cada vez mais ao mundo virtual. Em dados gerais, 215,2 milhões são mobile (utilizam smartphones), segundo a HootSuite.  Para que essa geração colha bons frutos, a principal dica é ter consciência do tempo de uso das tecnologias, tanto por parte dos filhos quanto por parte deles mesmos.

“Sabe-se que as crianças aprendem por imitação de modelos e, se a criança tem pais que não “desgrudam” do smartphone ou do tablet, como ela vai fazer diferente? Estamos todos imersos na tecnologia, mas os pais são os responsáveis por dosar esse uso por parte das crianças e oferecer às mesmas outras possibilidades de entretenimento e de convívio social”, conclui Joice Sonego, também doutora em psicologia pela UFRGS.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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