Após ser preso na manhã desta quarta-feira (22), por determinação do juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira, de Campos dos Goytacazes, o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, foi levado à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, no Rio de Janeiro. Lá também estão, Jorge Picciani e outros deputados.
Garotinho estava detido no quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Humaitá, pois alegou que alguns dos políticos presos que se encontram lá não são seus amigos, inclusive o também ex-governador do Rio, Sérgio Cabral. Segundo Garotinho, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani, teria o ameaçado de morte.
Os crimes apontados por Anthony Garotinhos, junto com sua esposa, Rosinha Garotinho, que foi levada à sede da PF no município de Campos, são por crimes eleitorais que incluem; corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais, cometidos por eles e toda sua equipe.
Além disso, segunda as investigações, a JBS havia firmado contrato fictício com a empresa Ocean Link Solutions Ltda para repassar R$ 3 milhões para a campanha de Garotinho, em 2014, as informações foram passadas pelo próprio empresário, André Luiz da Silva Rodrigues, ao Ministério Público Eleitoral.
O empresário falou, ainda em denúncia, “que o contrato entre a Ocean Link e a JBS seria simulado com vistas a transferir, mediante conta bancária e nota fiscal fria, R$ 3 milhões de reais que deveriam ser repassados para o réu Anthony Garotinho utilizar em sua campanha eleitoral para o Governo do Estado do Rio de Janeiro”, disse.
O esquema ainda teria envolvido outras empresas com contratos com a Prefeitura de Campos; a denúncia diz que o grupo utilizava aramas para cobrar propina à donos de empesas.
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