O furacão Irma, que atingiu a costa sul do México no final da noite desta quinta-feira (7), de magnitude 8,1, como informou o Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS), deixou cerca de 32 pessoas mortas (23 no estado de Oaxaca, 7 em Chiapas e 2 em Tabasco). Nesta sexta-feira (08), Irma passou da categoria 5 para a 4, mas ainda segue sendo uma tempestade perigosa, com ventos sustentados de cerca de 250 quilômetros por hora.
O sismo sacudiu quase todo o México e foi sentido em vários países da América Central. Brasileiros relataram o momento de pânico vivido durante a passagem da forte tempestade. A brasileira Sandra Regina Lima, de 39 anos, que mora com o marido e o filho de quatro anos na Cidade do México. Ela estava indo dormir quando ouviu o alerta do terremoto nas ruas da capital mexicana, repetido várias vezes.
“Foram segundos de muito medo e sentimento de impotência. Os vidros começaram a fazer ruído como se estivessem trincando. Depois veio a pior parte, o prédio balançando, parecia um navio”, disse.
A dona de casa ainda disse que ficou desorientada, torcendo para o alarme ser falso, e não teve tempo de sair do prédio onde mora no 6° andar, no bairro de Polanco. Muitos dos vizinhos desceram do edifício e ficaram na rua por algum tempo antes de voltarem para suas casas. O apartamento dela não sofreu danos.
Advertência
Segundo o governador, Manuel Velasco, ao menos três pessoas morreram no estado mexicano de Chiapas, todas soterradas dentro de uma casa na cidade de San Cristóbal. Ele pediu aos moradores da região costeiras que deixem suas casas ante o risco de tsunami.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, também advertiu a população que é provável que nas próximas 24 horas aconteça una forte réplica. “Precisamos estar mais atentos, pois a réplica pode superar magnitude 7”, afirmou.
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