A tecnologia blockchain trouxe mudanças nos modelos de negócios em diferentes setores e o esporte não poderia ficar de fora. José Rozinei da Silva, CEO da Footcoin, e André Gregori, ex-sócio do BTG Pactual e atual CEO da THINSEG, idealizaram um formato inovador de plataforma, proprietária e independente, que atende à comunidade esportiva, parceiros comerciais e clubes, dentro de um mesmo ecossistema, a Fintech footcoin.club.
Para o desenvolvimento da tecnologia, foram investidos R$ 15 milhões do Fundo de Capital San Francisco, do qual os executivos também são sócios e novos investimentos em função da demanda estão a caminho. A Footcoin é uma plataforma que usa a tecnologia blockchain de Exchange de moedas virtuais e se integra às plataformas tradicionais de e-commerce do mercado através de token “utility”, ou seja, para troca de produtos e serviços. Seu grande diferencial é o Marketplace, completo e personalizado, que integra fãs, jogadores, mercado financeiro, patrocinadores e clube de futebol no formato digital.
A plataforma tecnológica é disponibilizada ao clube e parceiros comercias no modelo de comodato. A partir da avaliação jurídica das alternativas possíveis em função das demandas de cada time e parceiros comerciais, é criado o programa econômico customizado e formas de pagamentos. Por meio da Footcoin, o clube emite um token para a compra de produtos e serviços dentro de seu ecossistema e qualquer parceiro comercial pode atuar junto à comunidade esportiva e o clube escolhido.
Como funciona
Os torcedores e fãs iniciam a jornada no Marketplace do seu time com a aquisição da moeda criptografada que funciona como forma de pagamento. A partir daí, ele tem acesso às vantagens como ingressos antecipados para os principais jogos, experiências exclusivas com os jogadores, camisas do time, além de produtos e serviços oferecidos por parceiros da plataforma (restaurantes, companhias aéreas, lojas, etc).
Semanalmente ou diariamente conforme o produto, a Footcoin realiza a liquidação das moedas pagas aos parceiros, mediante resgate. Os descontos dos produtos no Marketplace são partilhados entre o clube, o torcedor e os custos da Plataforma. O uso da moeda via blockchain gera a segurança de que os valores transacionados sejam rastreados e destinados adequadamente, gerando um ciclo virtuoso na relação entre clube e torcedor.
O parceiro comercial não vai receber em token, isto por que de forma única no mundo, a FOOTCOIN apresenta soluções de meio de pagamentos que isolam os parceiros comerciais dos riscos de transações com moedas virtuais. Ou seja, os token são utilizados como sistema de controle das transações, mas os parceiros comerciais recebem em reais, sem qualquer risco das flutuações da moeda virtual.
Tecnologia
Segundo José Rozinei da Silva, a plataforma foi criada para ser a solução integradora dos apaixonados pelo esporte com as diversas oportunidades comerciais que rondam o mundo esportivo. “Foram mais de dois anos para reunir a experiência dos idealizadores na gestão de fundos de investimento, tecnologia de seguros, bancos e Exchange com as necessidades do mercado e encontrar os meios de pagamentos adequados para a completa integração do projeto esportivos, em especial os de futebol”, conta o executivo.
O desenvolvimento da Footcoin também contou com uma equipe de advogados para aliar as regulamentações legais do setor de criptografia, seus impactos nas negociações comerciais e na legislação esportiva. “Tudo isso, combinado à tecnologia desenvolvida por engenheiros, profissionais de segurança de informações, executivos de seguradoras e bancos, resultou nesse modelo diferenciado e seguro de negócio”, completa o executivo.
A tecnologia Etherium (Smart Contract) conectada ao Marketplace e os meios de pagamentos, foi desenvolvida e validada mediante testes de segurança em países com tradição tecnológica e estruturação jurídica, como Israel, Inglaterra e Estados Unidos.
O Fortaleza sai na frente
A Footcoin está sendo lançada por importantes clubes brasileiros, das series A e B, e o Fortaleza Esporte Clube foi o primeiro time brasileiro a entrar no Marketplace ao lançar a sua moeda criptografada – a LeãoCoin – como parte das comemorações de seu centenário, em outubro. O objetivo de médio e longo prazo é fazer com que sejam investidos R$ 700 milhões de reais no clube por meio da moeda e transações futuras.
O projeto no Fortaleza é o primeiro no mundo que apresenta a integração dos meios de pagamento, público clube, bancos e parceiros comerciais. “Desde o seu lançamento, a Leãocoin.club permitiu a compra de produtos e serviços, pois todo ecossistema do Marketplace é voltado para esse fim. Nenhum outro clube apresenta uma plataforma de meio de pagamento capaz de permitir que de fato as operações e transações econômicas ocorram. O grande diferencial da Footcoin é permitir que uma padaria ou empresa de aviação possam acessar, de forma simples, a plataforma e participar desta grande inovação que o blockchain permite”, afirma José Rozinei da Silva. E completa: “A Footcoin é uma plataforma completa com toda a jornada de compra e venda através de soluções financeiras inovadoras”.
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