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Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de PM suspeito de comandar milícia

(ANSA) – O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) empregou até novembro de 2018 a mãe e a esposa do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de comandar o Escritório do Crime, organização que supostamente encomendou a morte da vereadora Marielle Franco, em março do ano passado. A informação foi revelada nesta terça-feira (22) pelo jornal “O Globo” após a polícia do Rio de Janeiro deflagrar uma operação contra milicianos.

Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-capitão procurado, é uma das remetentes de depósitos para Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro, segundo os dados do Coaf. O relatório revela que a mulher, que aparece na folha da Alerj com salário de R$ 5.124,62, depositou R$ 4,6 mil na conta bancária do ex-motorista.

Além dela, a esposa de Adriano, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, também tem o mesmo salário da sogra na Alerj. As duas foram exoneradas em novembro do ano passado. Em nota, Flávio esclareceu que Raimunda foi contratada por Queiroz e que ele “continua sendo vítima de uma campanha difamatória com objetivo de atingir o governo de Jair Bolsonaro”.

“A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, diz o texto.

O senador eleito ainda ressaltou que o fato da mulher ser mãe de um foragido, já condenado pela Justiça, é mais “uma ilação irresponsável daqueles que pretendem me difamar”.

Investigação Marielle Franco

Durante a Operação Intocáveis deflagrada hoje (22) pelo Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, agentes prenderam cinco pessoas, incluindo o major Ronald Paulo Alves Pereira, suspeito de participar da morte de Marielle. O major foi detido sob a acusação de chefiar uma milícia que age em grilagem de terras na zona oeste do Rio de Janeiro. Quando fazia parte do 16º BPM em 2004, Alves Pereira chegou a ser homenageado pelo então deputado Flávio Bolsonaro.

Adriano Magalhães também está no grupo suspeito de comprar e vender imóveis construídos ilegalmente, além de crimes relacionados à ação da milícia no território carioca. Ao todo, a polícia cumpriu 13 mandados, mas prendeu apenas cinco pessoas.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário.Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop.MTB Jornalista 0002472/RNE-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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