Nova enfermidade tem causado mobilização dos órgãos governamentais responsáveis pela saúde no país. A bola da vez é a chamada febre chikungunya, doença causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae.
Tem grande semelhança com a dengue, além de ter, praticamente, todos os sintomas, esta é transmitida também pelo mesmo mosquito transmissor, no entanto, através da picada do Aedes aegypti infectado pelo vírus da febre e com sintomas, muitas vezes, irreversíveis, como é o caso de problemas nas articulações, a artrite e a artrose. A febre chikungunya é uma doença nova para a população brasileira, apesar de já existir há um tempo, em países situados na Ásia e na Europa, com o passar do tempo, passou a se espalhar nos Estados Unidos, México e, em seguida, na América Central.
Dores provocadas pela doença podem durar a vida toda
A dengue pode levar à morte, caso seja hemorrágica; já a febre chikungunya, apesar de não provocar a morte, pode gerar complicações e sequelas que ficam para a vida toda.
Em mais de 99% dos casos, em uma semana a dengue já está curada. Caso se trate de dengue hemorrágica, o paciente poderá ir a óbito. Já a chikungunya, a pessoa só tem uma vez e na grande maioria das vezes, de 90% a 95% dos casos, as articulações incham e doem, em média três semanas. Mas há casos, em torno de 5% a 10%, que tais sintomas podem durar de um a três anos. A grande preocupação, apesar de não haver mortalidade, é que o chikungunya maltrata muitos os pacientes, causando complicações e sequelas que ficam para toda a vida.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2014 foram registrados 1.364 novos casos da doença e encaminhados para a Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, o órgão afirma não haver motivos para alarme, devido aos serviços de saúde e de vigilância sanitária estarem atentos, assim como os médicos, laboratórios e as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde vêm recebendo as devidas orientações.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.