Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do agora senador Flávio Bolsonaro, foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo, informou a GloboNews nesta quinta-feira (18). Operação foi batizada como Anjo.
De acordo com a emissora, Queiroz, acusado de participar de um esquema de desvio de verbas na Assembleia do Rio de Janeiro, conhecido como “rachadinha”, estava, segundo o canal, num imóvel de um advogado de Flávio Bolsonaro, o senhor Frederick Wasseff.
A operação é do Ministério Público Estadual, que também autorizou buscas em imóveis ligados ao ex-assessor e à família Bolsonaro e a outros suspeitos de participarem do esquema de “rachadinha”.
A prisão faz parte de desdobramento da investigação que apura esquema de “rachadinha” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que é o desvio de públicos por meio da devolução parcial de salário pelos assessores. Ele também é investigado por lavagem de dinheiro fazendo transações imobiliárias com valores de compra e venda fraudados.
Queiroz é investigado pelo MPE do Rio de Janeiro após um relatório do Coaf, revelado pelo Estadão em dezembro de 2018, apontar movimentação atípica em sua conta de R$ 1,2 milhão. Em abril de 2019, a Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra do sigilo fiscal e bancário de Queiroz, do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outras 84 pessoas e nove empresas entre 2007 e 2018.
Segundo o G1, a Polícia Civil faz buscas em um imóvel que consta da relação de bens do presidente Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro, no Rio.
Exonerado em 2018, Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018.
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