Em 2011, o Exército americano revogou a política do “Don’t Ask, Don’t Tell” (não pergunte, não responda), que impedia a presença de homossexuais declarados nas tropas do país. Mas os transexuais ficaram de fora da medida e, até hoje, podem ser dispensados por considerar-se que eles podem sofrer de transtornos psicológicos.
Ortega, que atualmente trabalha como líder de uma equipe de helicópteros na 25ª Divisão de Infantaria do Exército no Havaí, diz que teve sorte – já que, apesar de ele ter iniciado sua transição para se tornar um homem em 2011, seus superiores nunca questionaram sua habilidade em servir as Forças Armadas.
‘Como qualquer outro soldado’
“Fico feliz mas ao mesmo tempo vivo com cautela, já que (o fato de) terem anunciado a revisão de nosso status não significa que as coisas já tenham mudado”, diz Ortega sobre a decisão do Pentágono de criar um grupo de trabalho cuja missão é estabelecer, nos próximos seis meses, a rota para a integração de transexuais ao Exército americano.
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