O açúcar, que já foi até chamado de “ouro branco”, é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo. Entretanto, há tempos que estudos começaram a ser realizados e apontaram o açúcar como um vilão da saúde, pois além da conhecida diabetes, ele pode causar obesidade, aumento do colesterol, das triglicérides e até mesmo da pressão arterial. Mais recentemente, estudos relacionados à prática ortomolecular também apontaram que o açúcar em excesso também pode desencadear o surgimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer, e ainda acelerar o processo de envelhecimento.
De acordo com o Dr J Bussade, nutrólogo e também um dos precursores da prática ortomolecular na América Latina e mentor científico da Bothanica Mineral®, o açúcar é a causa principal de diversas doenças muito comuns nos dias de hoje. Ele afirma ainda que o ser humano não precisa ingerir açúcar, pois o nosso corpo já o fabrica a partir de glicerol, gordura e proteína, em um processo chamado gliconeogênese, no qual o fígado produz proteína e converte em açúcar.
Existem diversos tipos de açúcares, alguns são bons e outros ruins. Segundo o nutrólogo, os açúcares mais indicados para o consumo humano são o mascavo, o orgânico e o do coco, pois esses tipos não passam por processo de refinamento, o que não gera a perda de sais minerais e vitaminas.
Ele também aponta o tipo refinado como o pior entre os açúcares, já que esse seria o alimento mais inflamatório que existe no planeta e causador de sérios danos ao DNA mitocondrial, provocando doenças degenerativas e o envelhecimento precoce. “Outro grande mal do açúcar refinado é que ele sobe 25 vezes mais a pressão arterial do que o sal”, afirma o Dr J Bussade, que, em contrapartida, indica o mel como uma opção mais saudável para a substituição dos açúcares, já que adoça os alimentos da mesma forma e, além disso, contém grande quantidade de vitaminas e é capaz de fortalecer o sistema autoimune.
Outro grupo de vilões lembrado pelo especialista são os adoçantes artificiais, que são compostos de substâncias químicas e sintéticas como a sacarina (substância derivada do petróleo), o sicramato (substância cancerígena) e o aspartame (neurotóxico). “Os adoçantes são ainda piores que todos os tipos de açúcares”, alerta.
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