Preso no último dia 23 por ser acusado de receber propina de R$ 1,6 milhão de construtoras e empreiteiras e repassar para outros políticos na época do governo de Sérgio Cabral, Regis Fichtner, ex-secretário da Casa Civil, recebeu um habeas corpus– ação judicial com o objetivo de receber direito de liberdade -, nesta quinta-feira (30). O direito foi concedido pelo desembargador federal, Paulo Espirito Santo, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
O ex-secretário foi detido depois de ser investigado na Operação C’est Fini, que foi deflagrada no Rio de Janeiro junto com o Ministério Público e a Receita Federal, busca combater uma organização criminosa que atuava na área de prestação de serviços no estado. Fichtner ainda terá que se apresentar em juízo a cada 60 dias, depois que for solto e ainda foi proibido de sair do Brasil.
Contra a liberdade de Regis Fichtner, o Ministério Público Federal (MPF) entrará com recurso para que o ex-secretário permaneça preso. O MPF informou, por meio de um comunicado, que está aguardando apenas a comunicação oficial da decisão do TRF2 para realizar a petição.
“O Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do MPF na 2ª Região tomou conhecimento pela imprensa de que o habeas corpus em nome de Fichtner foi atendido e vai contestar essa decisão na expectativa de que a 1ª Turma do TRF2 siga o entendimento da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro pela necessidade da prisão preventiva decretada como parte das investigações da Operação C’Est Fini”, disse o órgão.
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