(ANSA) – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28) a 39ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Paralelo. Autorizada pela 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro, a etapa incluiu um mandado de prisão preventiva contra o ex-gerente executivo da Petrobras Roberto Gonçalves, sucessor de Pedro Barusco, já condenado pela Lava Jato. Gonçalves foi detido em Roraima, onde visitava familiares.
O nome “Paralelo” se deve a uma suposta atuação clandestina dos investigados no mercado financeiro. Segundo a PF, uma corretora de valores teria sido usada para movimentar recursos ilícitos e viabilizar pagamentos ilegais de funcionários da Petrobras.
A fase anterior da Lava Jato havia sido deflagrada em 23 de fevereiro, com o nome de Blackout, para investigar o pagamento de US$ 40 milhões em propinas pelos operadores financeiros Jorge e Bruno Luz, pai e filho presos em Miami pela Interpol.
Os subornos teriam beneficiado sobretudo peemedebistas, incluindo senadores. Até aqui, a Lava Jato já executou mais de 180 mandados de prisão preventiva ou temporária, 205 de condução coercitiva e cerca de 750 de busca e apreensão. Segundo dados da PF, mais de R$ 745 milhões em bens já foram repatriados.
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