(ANSA) – O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou pelo menos 130 famílias de um campo de refugiados na Síria, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (Sohr, na sigla em inglês). O episódio ocorreu na última sexta-feira (12), quando os terroristas invadiram uma zona de deslocados na província síria de Deir al Zour, onde as milícias curdo-sírias lutam contra os extremistas. De lá, os reféns foram transferidos para uma área a leste do rio Eufrates.
A Sohr informou que “a maioria” dos sequestrados é mulheres sírias e estrangeiras. Além delas, ainda há filhos de jihadistas e pelo menos 23 combatentes das Forças Democráticas da Síria (SDF), uma organização rebelde liderada por curdos, como reféns.
No último dia 25 de julho, o Estado Islâmico já havia sequestrado cerca de 27 pessoas, incluindo 16 crianças, que continuam sob custódia. O novo ataque contra o campo humanitário acontece no momento em que as milícias do governo tentam retomar o controle das áreas dominadas pelo EI.
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