O grupo Estrado Islâmico reivindicou nesta quinta-feira, dia 23, o ataque ao Parlamento britânico desta quarta-feira (22) através das redes sociais. O grupo extremista assumiu a autoria do ataque publicando um banner em sua revista oficial, a Amaq. O EI, também chamado de “Daesh” no acrônimo em árabe, afirmou que o atentado foi cometido “por um soldado do califado”.
A polícia do Reino Unido atualizou para quatro o número total de mortos no atentado terrorista. Até o momento, são quatro mortos, incluindo o terrorista, e 40 feridos, sendo que 29 pessoas ainda estão sendo atendidas em hospitais e sete apresentam condições graves.
De acordo com o chefe de operações especiais da polícia de Londres, Mark Rowley, as vítimas civis são uma mulher de cerca de 45 anos e um homem de aparentemente 55 anos. A terceira vítima é o policial Keith Palmer.
A mídia britânica afirma que a mulher morta no ataque seria uma professora britânica, de origem espanhola, identificada como Aysha Frade, de 43 anos, que estava indo buscar os filhos de 8 e 11 anos de idade na escola. Já o homem seria um turista norte-americano, Kurt Cochran, que estava de férias com sua mulher.
Já os feridos, até o momento, sabe-se que há cinco sul-coreanos, três estudantes franceses com idades entre 15 e 16 anos que estavam em viagem a Londres e uma cidadã italiana de Roma. A Scotland Yard reafirmou que o atentado foi “inspirado no terrorismo internacional” e que, provavelmente, o autor do ataque agiu sozinho. As pessoas presas nas últimas horas em diversas operações pelo país não são cúmplices, mas sim, apoiadores do extremismo islâmico no Reino Unido.
Segundo a Scotland Yard, o homem que atacou o Parlamento chama-se Khalid Massood, 52 anos. Segundo os policiais, Massood nasceu em Kent, na Grã-Bretanha, mas atualmente ele vivia na região das Midlands Ocidentais. De acordo com a Scotland Yard, o homem não tinha nenhuma investigação com ligação terrorista ou sido detectado por serviços de Inteligência. No entanto, ele já tinha sido condenado por “crimes menores”, como furtos, roubos e posse de armas – em casos que ocorreram enter 1983 e 2003 – e por desordem pública.
Ontem, horas após o ataque, a mídia britânica chegou a acusar o britânico Trevor Brooks, que teria se convertido e se chamaria Abu Izzadeen, como o autor do esfaqueamento. No entanto, constatou-se que ele está preso por incitação ao ódio.
Do Portal N10 com Agência ANSA
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