Arena das Dunas, em Natal. Uma mega construção erguida para sediar jogos da Copa do Mundo de 2014. O repórter secreto do Fantástico veio até a capital potiguar para investigar o desvio de R$ 100 milhões.
Enquanto isso, a saúde se encontra em calamidade pública no estado. Por que o dinheiro não está nos hospitais? Por que não está a serviço da população? Afinal, cadê o dinheiro que estava aqui? É denúncia no Fantástico que irá ao ar no domingo (10), após o programa do Faustão.
Citados em desvios na Arena das Dunas
Um dos mandados que o ex-deputado Henrique Alves está cumprindo pena é em relação aos desvios na construção do estádio. Também já foi citado o Senador José Agripino e pessoas que fizeram parte da administração do governo Rosalba Ciarlini.
PF atribui propina da OAS para Agripino na construção da Arena das Dunas
Relatório da Polícia Federal (PF) atribuiu a propina de R$ 2 milhões da OAS ao senador José Agripino (DEM-RN), no que foi apurado o envolvimento do parlamentar e do empreiteiro Léo Pinheiro em supostas irregularidades no financiamento do BNDES destinado as obras na Arena das Dunas.
Em nota, a PF informou que a investigação apurou a participação do Senador pelo Partido Democratas, José Agripino Maia, ”na solicitação e recebimento de vantagens indevidas da empresa OAS em troca de seu auxílio político na liberação de recursos de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -BNDES direcionados à construção da Arena das Dunas, em Natal/RN, no ano de 2013”.
De acordo com a PF, o recebimento das vantagens ilícitas se deu tanto por meio de doações eleitorais oficiais, que foram direcionadas ao diretório, como por meio de repasses em espécie, que transitaram por contas do próprio investigado e também por contas de familiares, entre os anos 2012 a 2014, totalizando a quantia de pelo menos dois milhões de reais.
A Polícia Federal informou que a investigação baseou-se no resultado da análise de mensagens de texto extraídas do celular de José Adelmário Pinheiro Filho, bem como nas informações colhidas na delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do carregador de malas Rafael Angulo Lopez, além do exame de mais de mil páginas de documentos, a inquirição de diversas pessoas, quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico dos investigados.
Procurada, a assessoria de José Agripino informou:
“A acusação que me fazem é de ter exercido influência para que o BNDES efetuasse o pagamento de faturas decorrentes de um autofinanciamento contratado pela própria OAS junto ao banco. Tenho certeza de que as investigações vão terminar pela conclusão óbvia: que força teria eu, líder de oposição na época, para liberar dinheiro do BNDES, cidadela impenetrável do PT?”
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