Em tempos de crise política, retração econômica e taxa de desemprego elevada, muitas pessoas enxergam oportunidades e investem no próprio negócio. Fábio Yamamoto, sócio da Tiex – empresa de consultoria e gestão financeira – dá dicas de como buscar financiamentos em bancos, ou investimento de terceiros. “É fundamental planejar o futuro da empresa, para não entrar nas estatísticas e fechar as portas”, aconselha Fábio.
Veja a seguir dicas do especialista Fábio Yamamoto, para quem quer começar a empreender e não tem capital suficiente:
01) Planejamento acima de qualquer coisa!
Traçar um planejamento com as perspectivas e as metas que o mercado pode oferecer, estimando custos e lucros, e analisar as oportunidades que área de atuação da empresa tem a apresentar, contribuem com o bom desenvolvimento da empresa. “Estudar a área de atuação que a empresa vai trabalhar, conhecendo os pontos positivos e os riscos que a área oferece fazem parte de um bom planejamento”, diz Fábio.
02) Financiamento Bancários, Fiquem Atentos!
Atualmente existem várias linhas de crédito oferecidas pelos bancos a novos empreendedores, seja em bancos públicos ou privados. Ambos apresentam vantagens e desvantagens, porém o empreendedor deve analisar qual é o melhor para a empresa. O nível burocrático exigido pelos bancos privados e o nível de monitoramento são menores, assim como o prazo de pagamento. Porém, os juros são mais altos.
Buscar linha de crédito em bancos públicos é mais difícil, o nível burocrático e o nível de monitoramento são maiores, porém sempre será uma opção mais barata, pois os juros são menores e os prazos para pagamento maiores.
03) Corram para encontrar um Investidor-Anjo!
Buscar investimento através de investidor-anjo é uma das alternativas mais rápidas e baratas de se conseguir crédito. É uma solução positiva, pois o investidor não vai apenas injetar dinheiro na empresa, mas contribuirá também com conhecimento do mercado.
O investidor-anjo vai ter participação minoritária nos lucros da empresa e não atuará em um cargo executivo na empresa, mas apoiará o empreendedor como conselheiro e/ou mentor. O empreendedor deve ter consciência de que haverá uma cobrança e participação nos lucros por parte do investidor-anjo. No momento em que o investidor coloca capital na empresa, já existe uma data pré-estabelecida para saída do mesmo, geralmente acordado em contrato. O período de atuação do investidor-anjo na empresa vai depender da negociação entre empreendedor/investidor.
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