Após anunciar o interesse em recriar a Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), a presidente Dilma Rousseff voltou atrás e não irá mais enviar a proposta ao Congresso.
A decisão veio após uma reunião com ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Nelson Barbosa, do Planejamento, neste sábado, 29 de agosto. Dilma avaliou que a reação contrária ao retorno do imposto, principalmente de aliados e empresários, foi muito forte e inviabilizou sua aprovação neste ano.
A nova CPMF poderia arrecadar até R$ 80 bilhões, segundo estimativas do governo. A ideia agora é fazer uma discussão de médio e longo prazos sobre o financiamento da saúde em que poderá ser levantada novamente a recriação do tributo.
Os ministros da Junta Orçamentária de 2016, composta pelos ministérios do Planejamento, da Fazenda e Casa Civil, ficarão voltados para a proposta de orçamento para o ano que vem que precisa ser entregue ao Congresso na segunda-feira. Uma nova reunião está marcada para este domingo.
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