(ANSA) – Milhares de pessoas foram às ruas em várias cidades da Venezuela nesta quarta-feira, dia 26, para exigir que seja realizado um referendo revogatório contra o presidente do país, Nicolás Maduro.
Os protestos, que são chamados de “Toma de Venezuela”, foram organizados pela oposição depois que o processo de coleta das assinaturas para a convocação da consulta contra o político foi suspensa pelo Conselho Nacional Eleitoral do país (CNE). Além das manifestações, que em Caracas, por exemplo, reuniu milhares de pessoas em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo venezuelano, o secretário-executivo da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesus Torrealba, convocou uma greve geral no país para esta sexta-feira (28) e pediu para que os venezuelanos “fiquem em casa” na data.
Se mesmo com a greve Maduro não quiser “retornar à ordem constitucional”, ou seja, revogar a decisão de suspender o referendo, o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles, disse que será marcada uma marcha até o palácio de Miraflores no dia 3 de novembro. Protestos desta quarta acontecem há apenas um dia de decisão da Assembleia Nacional venezuelana de dar abertura a processo “político e legal” contra Maduro.
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