Os cursos on-line são vistos como oportunidades para promover desenvolvimento pessoal e profissional. Por isso, são a escolha de quem busca adquirir conhecimento adequando à rotina de trabalho, estudo e demais afazeres do dia a dia. Uma pesquisa divulgada nessa semana, pela Hortmart, mapeou o perfil dos consumidores de cursos on-line e concluiu que a maioria desses estudiosos recorre à formação a distância e de curta duração almejando transição de carreira e aumento na renda.
De acordo com dados da Hortmart, plataforma que oferece aulas e outros produtos digitais como e-books e mentorias, dois terços do público consumidor de cursos on-line são mulheres, cuja faixa etária predominante é de pessoas entre 25 e 34 anos, os chamados “millenials”.
Os principais temas de interesse desse público, segunda a pesquisa, estão relacionados às áreas de finanças e negócios; marketing e vendas; carreira e desenvolvimento pessoal.
Para 93% dos entrevistados, os cursos os ajudaram ou estão ajudando na transição de carreira. Nesse contexto, 38% citaram querer aumentar a renda ou salário atual como a principal motivação. Já 35% afirmaram que queriam gerar uma nova renda ou renda extra. Para 15% a busca foi para mudar de área de atuação e para 9%, trocar de carreira. Já aqueles que procuraram um curso on-line para ter mais conhecimento sobre um novo assunto ou tema foram 44%.
Ainda conforme a pesquisa, 85% das pessoas entrevistadas afirmaram que atingiram total ou parcialmente seus objetivos, enquanto cerca de 68% respondeu que foi possível alcançar pelo menos em parte os objetivos financeiros que os levaram a fazer o curso, e cerca de metade declarou ter aumentado a renda depois de fazer o curso.
Pessoas das classes B e C são as que mais se destacam entre os consumidores de cursos on-line, representando 80% do total. Desses, pelo menos 72% possuem o ensino superior completo. Para a vice-presidente de marketing da Hotmart, Nathalia Cavalieri, o mercado dos cursos on-line tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente com a pandemia. “Como a necessidade do isolamento social fez com que as pessoas e empresas se adaptassem aos eventos, trabalhos e reuniões on-line, isso se estendeu também para a área da educação”, destaca.
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