(ANSA) – O narcotraficante mexicano Joaquín “El Chapo” Guzmán Loera, ex-chefão do Cartel de Sinaloa, ficou ferido em uma operação policial que tinha como objetivo recapturá-lo, já que o criminoso fugiu de uma prisão de segurança máxima em Almoloya, em 11 de julho.
O governo do México informou ontem (16) que os ferimentos não foram causados por enfrentamentos com os policiais, mas que uma série de operações está sendo conduzida para prender o criminoso novamente. “Como parte desses esforços e com base no trabalho de inteligência e troca de informações com agências internacionais, foram feitas operações em todo o país, que, nas últimas semanas, concentraram-se na região noroeste do território nacional”, informou um comunicado do Gabinete de Segurança.
Para evitar ser pego, “El Chapo” realizou uma fuga precipitada que lhe causou feridas no rosto e em uma perna. “É importante detalhar que esses ferimentos não foram produto de um enfrentamento direto”, disse o México. O narcotraficante fugiu em julho da prisão, utilizando um túnel de 1,5 quilômetro que ligava sua cela a uma casa fora do perímetro da penitenciária. Ao menos sete pessoas já foram presas por ligação com a fuga de “El Chapo”, a maioria funcionários do complexo carcerário. Ele já tinha escapado de uma prisão em 2001.
O México oferece uma recompensa de US$ 3,8 milhões para informações que levem à captura do ex-chefão de Sinaloa, que já foi considerado o segundo criminoso mais procurado do mundo, atrás apenas do ex-líder da Al-Qaeda Osama bin Laden. A fuga do criminoso derrubou a popularidade do presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, ao nível mais baixo desde seus quase três anos de governo. Em agosto, apenas 35% do eleitorado aprovava sua gestão.
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