O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (2), de olho nas medidas do governo da Argentina que limitam a compra de dólares no país, e em dia de liquidez reduzida por causa do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, com os investidores digerindo os dados sobre a China, bem como a entrada em vigor das tarifas dos Estados Unidos.
A moeda norte-americana subiu 0,98%, a R$ 4,1822. É a maior cotação do ano, e também o valor mais alto desde o recorde de R$ 4,1952, atingido em 13 de setembro de 2018.
No mês de agosto, o dólar subiu 8,46% – pior desempenho entre emergentes, com exceção do peso argentino, contra o qual o dólar subiu 35,80% no mês. O desempenho do real só não foi pior que o de agosto do ano passado, às vésperas do início da campanha eleitoral, quando o dólar se valorizou 8,49% no Brasil.
A combinação de juros mais baixos no Brasil, preocupações com a guerra comercial entre EUA e China, incertezas político-econômicas na Argentina, fluxos de saída do mercado local e polêmicas sobre queimadas na Amazônia fez o real amargar a maior desvalorização mensal em um ano.
Já o principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em baixa nesta segunda, com o setor financeiro pesando negativamente, em dia sem a referência de Wall Street. O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,50%, a 100.625 pontos
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