Em um dia de turbulência no mercado financeiro, a moeda norte-americana voltou a subir e ultrapassou a barreira de R$ 3,60. O dólar comercial encerrou esta terça-feira (25) vendido a R$ 3,608, com alta de R$ 0,056 (1,57%). A cotação fechou no maior valor desde 27 de fevereiro de 2003 (R$ 3,662).
O dólar chegou a abrir em queda. Na mínima do dia, por volta das 10h, a cotação atingiu R$ 3,522. O câmbio, no entanto, inverteu a trajetória e subiu fortemente nas horas seguintes. Por volta das 16h40, passou de R$ 3,60, encerrando na máxima do dia. A moeda norte-americana acumula alta de 5,3% em agosto e de 35,7% em 2015.
No início do dia, o mercado reagiu positivamente às medidas de estímulo anunciadas pelo governo da China. O banco central do país reduziu os juros e liberou o compulsório – parcela que os bancos são obrigados a deixar em reserva – para estimular a segunda maior economia do planeta. No entanto, nas últimas horas do dia, os investidores internacionais voltaram a demonstrar pessimismo, com a Bolsa de Nova York revertendo os ganhos das horas anteriores.
No Brasil, a Bovespa fechou em alta de 0,47% com 44.544,86 pontos. O mesmo ocorreu com as bolsas do Reino Unido (+3,09%) e da França (+4,14%). Na Bolsa de Tóquio, no entanto, o índice Nikkei registrou queda de 3,96%.
Nas últimas semanas, o mercado financeiro global tem enfrentado turbulências provocadas pela queda das ações de empresas chinesas. Desde o início de junho, a Bolsa de Xangai perdeu 42,6% do valor. Nos últimos dias, a queda intensificou-se, provocando instabilidade nos mercados globais. Há duas semanas, o Banco Central da China desvalorizou o yuan (moeda do país) para tornar as exportações mais competitivas.
Agência Brasil
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