Segundo estudo recente realizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 2,8 milhões de pessoas morrem por ano por conta desse problema, por isso, a entidade considera a obesidade como a “epidemia do século XXI”.
De acordo com Cyntia Maureen, nutricionista e consultora da Superbom, empresa alimentícia especializada na fabricação de produtos saudáveis, o aumento do sedentarismo, os péssimos hábitos alimentares, bem como uma rotina de correria e stress diário, são os principais fatores que explicam essa situação. “Ao emagrecer a pressão fica controlada e os riscos de diabete, derrame e doença cardiovascular caem substancialmente. A perda de peso ainda diminui o desgaste natural nas juntas, nas costas, nos quadris e nos joelhos”, afirma.
Com o intuito de auxiliar quem deseja emagrecer com saúde e sem extremismos, a consultora listou algumas dicas imprescindíveis, confira:
Opções leves antes de dormir
“Exagerar na dose” durante o período noturno não é recomendável, conforme explica a especialista. “A última refeição deve ser leve e de fácil digestão, principalmente pelo fato do metabolismo desacelerar durante o período noturno. Fazer uma refeição rica em gordura, carboidratos e calorias durante a noite é ainda mais prejudicial para pessoas que possuem hábitos sedentários”.
Intervalos entre as principais refeições diárias
Cyntia recomenda a adoção de um intervalo de, pelo menos, cinco horas entre as três principais refeições diárias. “Após a digestão, é preciso dar um descanso para os órgãos que se empenharam nesse processo. O ideal é aproveitar as refeições para ter uma alimentação rica em nutrientes necessários para a saúde no corpo”.
Atenção especial para os exercícios físicos
Para a nutricionista, o processo de emagrecimento deve, impreterivelmente, estar ligado com a prática de exercícios físicos. “De nada adianta alterar os hábitos alimentares e não fazer uma prática regular de atividades físicas. É evidente que cada corpo possui sua especificidade, porém existem atividades ideais para todo mundo”. “Caso a semana seja muito corrida e a prática de atividades fique reservada apenas para o sábado e domingo, minha recomendação é praticar, de segunda a sexta, os chamados exercícios não intencionais, como, por exemplo, levar o cachorro para passear, ir a pé para o trabalho, subir escadas em vez de usar o elevador”.
Aumente o consumo de frutas e fibras
Cyntia pontua que é fundamental ingerir de três a seis frutas por dia, juntamente com alimentos ricos em fibras, como massas integrais, legumes e verduras. “Além de possuírem baixo valor calórico, ajudarem no funcionamento do intestino e serem fontes de vitaminas e minerais, as fibras e frutas dão sensação de saciedade. Evidentemente, todas essas propriedades contribuem para um emagrecimento saudável”.
Defina objetivos plausíveis e alcançáveis
A consultora da Superbom defende que estabelecer metas é vital para auxiliar o processo de emagrecimento. “Porém, minha recomendação é que a pessoa defina objetivos plausíveis de serem alcançados. Definir metas ‘impossíveis’ aumenta consideravelmente a chance de falha, o que pode acabar com toda a motivação”, pondera. Além disso, consultar um médico ou uma nutricionista para sanar dúvidas, realizar exames regularmente e receber orientações de como podem ser feitas as substituições alimentares é fundamental, de acordo com a especialista.
Corte o refrigerante e evite frituras
Refrigerantes não oferecem nenhum benefício para a saúde e sabotam a perda de peso pelo fato de ser uma bebida extremamente rica em açúcar e calorias. “Fontes de vitaminas e minerais, os sucos naturais ou integrais industrializados são ótimas alternativas aos refrigerantes”. Para a especialista, evitar frituras também é uma regra básica quando o assunto é emagrecimento, visto que as mesmas são ricas em gorduras e calorias.
Diminua o consumo de proteína de origem animal
De acordo com Cyntia, retirar a carne da dieta faz com que o PH sanguíneo fique mais alcalino. “Isso ajuda o metabolismo a funcionar de forma mais rápida e eficiente, o que contribui para o emagrecimento. Minha recomendação é procurar substituir o consumo da carne por fontes vegetais de proteínas, como soja, grão de bico, castanhas, quinoa e chia”, conclui.
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