A jornalista Lélia Dourado, 36 anos, não sentia motivação para praticar atividade física. Apesar de ter consciência da importância de se exercitar, no dia a dia atribulado, não sobrava tempo para exercícios físicos, muito menos para cuidar da alimentação até que os quilos indesejados começaram a aumentar na balança. Quando, além da estética, a saúde estava dando sinais de comprometimento, ela resolveu mudar.
O objetivo principal era a perda de peso. Então, começou a se exercitar sozinha, na academia do prédio onde mora. “Vi melhoras, mas ia por obrigação mesmo. Queria encontrar algo que, de fato, me desse prazer de praticar e acabei “me encontrando” no funcional”, conta.
No prédio de Lélia, a atividade aeróbica é comanda pelo educador físico Nei Cardoso. Ele é um dos milhares de profissionais homenageados no dia de hoje que, com disciplina e muita determinação, promovem saúde e bem-estar, trabalhando corpo e alma de forma conjunta. Foi em 01 de setembro de 1988 que a profissão foi regulamentada e criados os conselhos federais e estaduais de educação física.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Censo do Ensino Superior 2016, somente naquele ano, foram concluintes do curso de Educação Física 57.882 graduandos, sendo 4.737 da rede pública de ensino e 53.145 da rede privada de ensino. De acordo com o Conselho Federal de Educação Física, o país conta com mais de 370 mil profissionais registrados.
E eles parecem incansáveis. O aluno pode faltar, mas eles estão lá pontualmente no horário marcado, chova ou faça sol. “Melhora tudo: o condicionamento físico, auxilia na perda de peso e aumento de resistência. Melhora tônus da pele, a gente passa a ficar muito mais disposta para as atividades do dia-a-dia, melhora o humor, diminui o estresse… Só há benefícios”, lista Lélia, que acrescenta a importância da socialização. No grupo, formado por quatro mulheres, além de exercícios há espaço para muitas histórias e gargalhadas. “Aprendemos a ser solidárias até no próprio treino porque cada pessoa tem seu ritmo. Tudo é muito divertido. Somos uma família”.
Dez quilos mais magra, de bem com o espelho e com a câmera do celular – sim, ela adora uma selfie no pós-treino – Lélia está mais que motivada. Além do funcional, é acompanhada por um personal e ainda tem disposição para malhar sozinha nos dias que seriam livres. “Somando as três coisas – musculação, aeróbico e alimentação – meus resultados começaram a ser mais visíveis. Me sinto muito mais segura sendo acompanhada por um profissional, ainda mais porque tenho hérnia de disco. Ele fica atento a essas questões”, pontua.
Além de elaborar um plano de aula de acordo com a necessidade de cada aluno, o Educador Físico é responsável por ensinar e acompanhar a execução correta do exercício, corrigir a postura e – talvez o mais importante – manter a motivação. “Minha missão é proporcionar saúde e bem-estar. No funcional, os alunos treinam, interagem de forma dinâmica e divertida”, conta Nei Cardoso.
Para Cardoso, um dos papeis fundamentais desta área é proporcionar bem-estar às pessoas. “A prática de atividade física é essencial para nós. Uma dica é que todos façam, pelo menos, 20 ou 30 minutos de atividade por dia. Quem está sedentário pode começar aos poucos, caminhando 2 ou 3 vezes na semana, até começar a adquirir condicionamento. Com o passar do tempo, vai aumentando a frequência e duração. O importante é se movimentar”, aconselha o educador físico.
Os pontos positivos para a melhoria da saúde são inúmeros. A prática regular de atividade física previne doenças e eleva o humor e autoestima e é recomendada para pessoas de todas as idades. “Se você incentiva a criança desde pequena, isso faz com que ela tome gosto pelo esporte e pelo movimento e previna muitas doenças”, acrescenta Cardoso.
A biomédica Ioglezia Oliveira, 35 anos, aceitou o desafio e também começou a treinar há 2 anos com acompanhamento especializado. A melhora já é perceptível no corpo e na mente. “Sinto mais disposição para trabalhar, minha respiração e sono melhoraram. O melhor é a sensação de satisfação. A gente consegue esvaziar a mente dos problemas, nem que seja por uma hora”.
Para quem está lendo esta matéria e precisando de um estímulo para começar, Lélia dá um recado: “O começo é sempre muito difícil e, a preguiça gritante, mas persista. Quando começar a sentir os resultados, com seu corpo ganho outra forma, diminuindo a numeração das roupas, você com mais disposição para o dia a dia, no trabalho, é muito bom. O esforço vale sempre a pena”.
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