Com o Dia das Crianças se aproximando (comemorado no dia 12 de outubro), além dos pequenos, o comércio também pode acabar ganhando presentes. É que esse ano, as vendas nas lojas, de todo o país podem gerar uma alta de até R$ 8,8 bilhões, segundo uma pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio/RJ), e Institutto Ipsos.
Para obter esses dados, a Federação entrevistou, nos primeiros dias do mês de agosto, cerca de 1.200 consumidores em mais de 70 regiões do Brasil. Entre elas, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador, Recife.
O gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos, falou sobre a movimentação prevista para 2017. “É um indicador que se soma a outros percebidos no mercado (…), além disso, a confiança do consumidor tem melhorado”, destacou.
Segunda ainda o economista, além do valor estimado para movimentação no Dia das Crianças, ainda tem àquelas pessoas que voltaram ao mercado de trabalho, que pode, em muito, contribuir para o aumento dessa estimativa. “Essa é a principal variável que influencia a tomada de decisão do consumidor”, apontou o economista. Ele completou que esse conjunto de variáveis eleva o tíquete médio para a compra dos presentes de R$ 118,87, que foi registrado em 2016, para R$ 138,95, no ano atual.
A pesquisa também aponta que, esse ano, os homens passaram a ser mais consumistas e vão gastar mais do que as mulheres na compra dos presentes, com médias de valores entre R$ 147,63 e R$ 129,61, respectivamente. Mesmo com o crescimento da conquista das mulheres no mercado de trabalho, Travassos explicou que, como o homem ainda tende a carregar o título de chefe de família, e, até então, possuir um rendimento maior, essa tarefa de comprar presentes mais caros, fica sob a responsabilidade deles.
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