O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo criará um novo programa social, Renda Brasil, que, além do público atual do Bolsa Família, também incluirá trabalhadores que hoje exercem atividades informais.
Em evento virtual promovido pela Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib), o ministro disse querer “dignificar” essas atividades e que é preciso dar ferramentas para os trabalhadores saírem da assistência social.
Na prática, novo programa de transferência de renda em elaboração pelo governo, batizado de Renda Brasil, será uma espécie de remodelagem do Bolsa Família, deve ser lançado para substituir o auxílio emergencial de R$ 600.
O modelo abrangeria um universo de 57,3 milhões de pessoas, que receberiam, em média, R$ 232. Hoje, o Bolsa Família atende a 41 milhões de pessoas, que recebem, em média, R$ 190, a um custo de pouco mais de R$ 30 bilhões.
Confira o que já se sabe sobre o programa
Público atendido
Já está definido que o novo programa atenderá mais pessoas que o Bolsa Família, mas não todos que hoje recebem auxílio emergencial. A proposta preliminar é de um público de 57,3 milhões de pessoas, mais que os 41 milhões do Bolsa Família.
Valor do benefício
Um dos textos em discussão menciona uma média de R$ 232, acima dos R$ 190 do Bolsa Família. Técnicos envolvidos na discussão afirmam que é importante que o valor não fique muito abaixo da última parcela do auxílio emergencial.
Impacto fiscal
Uma das propostas prevê um impacto de R$ 57,1 bilhões. Esse valor é quase o dobro do orçamento do Bolsa Família. A ideia da equipe econômica é criar o novo programa sem furar o teto de gastos, que freia o crescimento de despesas.
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