Na semana passada, os cientistas da NASA descobriram o Kepler-452b, um planeta “gêmeo” da Terra, que gira em torno da mesma distância de uma estrela parecida com o Sol, e poderia conter água líquida e abrigar vida. O problema é que o Kepler-452b está localizado a cerca de 1.400 anos-luz de nós, tornando impossível chegar lá com a tecnologia atual.
A notícia provocou muitos comentários, tanto em círculos científicos como na sociedade. Até mesmo o diretor do Observatório do Vaticano, José Gabriel Funes, admitiu em uma entrevista à agência AFP que o planeta “poderia abrigar vida e talvez alguma forma de vida inteligente”.
No entanto, Funes, 52 anos, que tem uma licenciatura em teologia e doutorado em astronomia, disse que, embora Deus possa ter criado ‘aliens’ e planetas semelhantes, não pode haver “um outro Jesus”. “A descoberta de vida inteligente não significa que há um outro Jesus. A encarnação do Filho de Deus é um evento único na história da humanidade e do universo”, disse ele.
Por outro lado, Funes insistiu que “não há contradição entre a vida extraterrestre e a fé cristã”, já que “a busca de outras formas de vida no universo ajuda a entender a nós mesmos, a compreender nosso potencial, mas também os nossos limites”.
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