(ANSA) – Representantes de alguns países da América Latina se negaram a escutar o discurso de abertura da 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas realizado pelo presidente do Brasil, Michel Temer, nesta terça-feira, dia 20.
Quando o nome do mandatário foi anunciado, as delegações do Equador, da Venezuela, da Costa Rica e do Nicarágua se levantaram e deixaram a plenária da ONU, em Nova York.
Além disso, os representantes da Bolívia e de Cuba só entraram na sala quando Temer já havia terminado de falar.
Para explicar o protesto silencioso, o presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Sólis, divulgou uma pequena declaração oficial em seu perfil do Twitter.
“Nossa decisão, soberana e individual, de não escutar a mensagem do senhor Michel Temer na Assembleia Geral obedece a nossa dúvida de que, diante a certas atitudes e ações, ele queira lecionar sobre as práticas democráticas”, afirmou o mandatário.
Sobre o assunto, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra, falou que o ato teve um impacto insignificante do ponto de vista internacional; “próximo a zero”, afirmou o chanceler.
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