No mês de julho, o Banco do Brasil (BB) bloqueou mais de R$ 9 milhões em planos de previdência em nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a pedido do juiz Sérgio Moro em um dos processos da Operação Lava Jato. Devido a isso, a defesa de Lula apresentou novo recurso contra esse processo nesta terça-feira (07) e foi registrado no Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre.
Além do valor, também foram confiscados imóveis e veículos, e bloqueados, pelo Banco Central, R$ 606,7 mil das contas do ex-presidente. A decisão de Moro foi tomada, pois ele entendeu que era preciso o ressarcimento à Petrobrás devido a sua condenação a nove anos e meio de prisão referente ao caso do imóvel alugado.
A advogada do ex-presidente, Cristiana Zanin, informou que é preciso que a suspensão seja anulada e que o bloqueio dos seus bens é ilegal. Ela ainda disse que o próprio Moro havia reconhecido que “nenhum valor proveniente de contratos da Petrobras foram dirigidos ao ex-presidente”, durante o julgamento de “embargos de declaração opostos contra a sentença pela defesa de Lula”.
Na época em que a decisão sobre o bloqueio foi determinada, o Partido dos Trabalhadores (PT) – Partido de Lula -, disse que a decisão de Moro foi “mesquinha” e que se tratava de uma “vingança” contra um inocente.
A decisão final será do desembargador João Pedro Gebran Neto, que é relator dos processos da Lava Jato na segunda instância da Justiça Federal. O desembargador já havia rejeitado antes o mesmo pedido por questões processuais.
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