Internautas colocaram uma declaração de amor como um dos principais assuntos do Twitter na manhã desta sexta-feira. Muita gente defendeu a presidente diante dos protestos que ganharam força nas redes sociais nas últimas semanas e do grande ato programado para o próximo domingo (15).
Houve quem defendesse e como numa democracia, houve também quem fosse contra ao ato de apoio a Presidenta. Muitos elogiaram e demonstraram total apoio a Dilma, enquanto outros acharam a hastag #DilmaLindaOBrasilTeAma uma piada.
Os protestos contra a presidente Dilma Rousseff marcados para o próximo domingo, 15, devem ser caracterizados pela descentralização. Aparentemente, sem liderança constituída e com vários grupos puxando o protesto, sendo até possível encontrar manifestantes que defendem ou não o impeachment de Dilma Rousseff e até quem peça intervenção militar. Organizados em grupos de Facebook e Whatsapp, as diferentes correntes têm em comum a rejeição ao Partido dos Trabalhadores. Na página do Movimento Brasil Livre, favorável à cassação de Dilma Rousseff, há uma lista com os locais dos protestos. Estão listadas 51 cidades do Brasil e Sidney, na Austrália. O MBL deixa claro em sua página ser contrário a qualquer tipo de intervenção militar.
O evento ‘Impeachment de Dilma Já’ fala sobre as regras do protesto do dia 15. Não serão permitidos, segundo a página, quaisquer camisas ou bandeiras de partido. “Nosso protesto é pacífico, não será permitido bandeiras e camisas de partidos políticos. Vândalos e black blocs serão detidos e entregues à polícia pela própria população”, diz a página. Há um pedido para que os manifestantes compareçam de verde e amarelo “como em 1989”, em referência às manifestações pelo impeachment do presidente Fernando Collor. Os protestos, na verdade, aconteceram em 1992.
Enquanto os protestos do dia 15 não chegam, um ato marcado para esta sexta-feira (13) está sendo organizado em várias regiões do Brasil. ‘A Frente de Luta pelas Reformas Populares’ está à frente de uma grande mobilização nacional em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da Petrobras, da democracia e da reforma política. Na página da organização do evento no Facebook, eles afirmam que o ato é “Contra os ataques da direita nossa resposta será mobilização popular. ‘A gente quer valer nosso suor’.”
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