A taxa de rejeição a presidente Dilma Rousseff (PT) continua alta. Segundo pesquisa Datafolha divulgada no último sábado, o índice de pessoas que consideram o governo “ótimo” ou “bom” permaneceu em 13%, mesma taxa da pesquisa realizada em março.
Os números mostram que a popularidade da presidente parou de cair, no entanto, a avaliação positiva do governo continua sendo o seu ponto mais baixo desde o início do seu primeiro mandato, em 2011. O levantamento foi realizado pelo Datafolha com 2.834 pessoas de 171 municípios do país entre nos dias 9 e 10 de abril, e divulgado hoje por meio do site do jornal “Folha de S.Paulo”. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O resultado da pesquisa de avaliação do governo de Dilma feita neste mês é:
– Ótimo/bom: 13%
– Regular: 27%
– Ruim/péssimo: 60%
– Não sabe: 1%
A pesquisa anterior registrou 13% (ótimo/bom), 24% (regular), 62% (ruim/péssimo) e 1% (não sabe). De acordo com o Datafolha, a atual taxa de aprovação de Dilma (13%) só é comparável com os piores momentos dos ex-presidentes Itamar Franco (12% em novembro de 1993) e Fernando Henrique Cardoso (13% em setembro de 1999, quando o pais sentia os efeitos da alta do dólar).
Na véspera de ser afastado da Presidência por um processo de impeachment, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação, lembrou o Datafolha. Essa foi a pior taxa apurada em toda a série de pesquisas nacionais do Datafolha.
O Instituto Datafolha informou que também seguem estáveis, em patamares recordes, as expectativas dos entrevistados para a economia. Para 78%, a inflação deverá subir “no próximo período”. Para 70% dos entrevistados, o desemprego vai aumentar e, para 58%, a situação econômica do país “deve piorar”.
As informações do G1.
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