(ANSA) – O Colégio Dante Alighieri, em São Paulo, aplicará nos dias 25 e 27 de outubro os vestibulares para ingresso nas faculdades italianas de Bolonha e Turim. Todo estudante brasileiro que tenha concluído o Ensino Médio pode fazer a prova. O vestibular para a Università di Bologna ocorre no dia 25 e é para interessados nos cursos de engenharia, estatística, economia, ciências sociais, ciências naturais e agrárias. O exame de admissão é feito através da prova integrada TOLC. O Test OnLine CISIA (TOLC) é aplicado pelo Consorzio Interuniversitario Sistemi Integrati per L’Accesso. “O TOLC gera um certificado com créditos que podem ser usados como exame de admissão em todas as universidades que formam esse consórcio italiano”, disse Angela Angoretto, responsável pelas provas no Dante.
“Existem vários tipos de TOLC. Para a Universidade de Bolonha, serão aplicados TOLC-I, para área de engenharia, e o TOLC-E, para economia”, explicou. A prova custa 30 euros, mas o Colégio Dante Alighieri isentará os estudantes que fizerem o vestibular nas dependências da escola. A inscrição também deve ser feita diretamente com o Dante. Já no dia 27, o vestibular é para os cursos de engenharia da Università Politecnico di Torino. A prova é única para a instituição e a inscrição e pagamento da taxa precisam ser feitas no site da universidade italiana. “Nós lançamos o vestibular de Bolonha há alguns dias e o de Turim vai ser apresentado hoje”, disse Angoretto, italiana que vive no Brasil há 20 anos. O estudante Marco Fabio Tommasini fez o vestibular em 2017 e embarcará no próximo dia 28 para Turim para iniciar o curso de Engenharia Elétrica. “O Politécnico trouxe no ano passado a prova para o Brasil.
Antes, você podia fazer o exame na Itália e em alguns outros poucos países, mas não no Brasil”, contou. Para ser aceito na universidade, Tommasini fez a prova de admissão e comprovou nível de italiano e inglês, com certificados de proficiência. “Como eu prestei para engenharia, na prova caíram questões de matemática, lógica, física e interpretação de texto. É uma vestibular mais focado”, contou.
“A maneira com que eles cobram o conteúdo é diferente dos vestibulares no Brasil. Na Itália, o vestibular não é uma coisa excludente, pois a prova serve para saber se você tem competência de acompanhar o curso, e não para preencher um número de vagas”, relatou o jovem, que chegou a cursar seis meses de graduação na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), mas trancou a matrícula para estudar em Turim.
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