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Cursos técnicos a distância atraem profissionais que buscam maiores salários

Uma pesquisa feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em 2017, descobriu que profissionais que fizeram cursos técnicos têm, em média, um aumento de 18% no salário em relação a pessoas que só fizeram o Ensino Médio. No Nordeste, a diferença é ainda maior, chegando a quase 22%. No Norte e no Centro-Oeste, o acréscimo na renda de quem faz curso técnico é, em média, de 21,4%, enquanto no Sul e no Sudeste chega a 15,1%

“Um aumento de renda de quase 20% não é trivial. Trata-se de um diferencial relevante e uma prova de que vale a pena investir nessa modalidade de formação profissional”, avaliou o diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi. Para o diretor, o curso técnico é “o caminho mais rápido” para a inserção do jovem no mundo do trabalho.

Dos entrevistados pelo Senai, 95,8% vivem em cidades, das quais 39,8% estão em regiões metropolitanas. O estudo também observou que 75% ganham de um a dois salários mínimos.

Os cursos técnicos têm carga horária média de 1.200 horas, ou seja, um ano e seis meses. São destinados a alunos que já terminaram ou estão matriculados no Ensino Médio. O principal objetivo é ensinar alguma profissão ao estudante. Os cursos de graduação tecnológica, por sua vez, são aqueles de nível superior, com duração entre dois e três anos.

Quem também se beneficiou com essa tendência foi o ensino a distância. De acordo com relatório divulgado no ano passado pela Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED), as instituições de ensino ofereciam 219 cursos técnicos a distância em 2016, número maior do que os bacharelados e licenciaturas. Em 2016, eram cerca de 55 mil alunos matriculados, número maior do que os estudantes de pós-graduação lato sensu (49 mil) e MBA (10 mil).

Em 2015, de acordo com a ABED, existiam 184 cursos técnicos a distância e 43 mil alunos matriculados; em 2014, o número de cursos era menor, com 155 ofertas. Mas o que chamou a atenção mesmo foi o número de matriculados nesses cursos técnicos, que chegou a 60 mil e bateu o recorde no ano de 2014.

“A presença massiva de cursos técnicos e profissionalizantes, e mesmo das licenciaturas, reforça o valor do EAD para atender demandas práticas de educação com resultados rápidos e perceptíveis na empregabilidade”, diz o relatório da ABED.

A principal diferença entre um curso presencial e à distância é que o segundo dá mais flexibilidade de horários e o estudante não precisa visitar o polo de educação de forma presencial. Eles precisam seguir a metodologia adotada pela instituição de ensino para realizar as tarefas nos prazos e as avaliações. Todos os cursos de nível superior devem ser autorizados pelo Ministério da Educação (MEC).

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Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas.Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo.Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores.Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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