A crise no Brasil continua grande. Infelizmente, isso não é novidade para ninguém. Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (04), mostrou que em 2015, cerca de 713,6 mil foram fechadas foram fechadas, enquanto 708,6 mil empreendimento, de diversas áreas, tiveram espaço no mercado para divulgar seus novos produtos.
Quem mais sofre com o fechamento dos negócios são os empregados, que mais precisam. Ainda segundo o IBGE, o saldo negativo na demografia dessas empresas, fez com que tivesse uma recessão de 3,9% empregadas e 4,5% no pessoal ocupado assalariado. Ao total, 1,6 milhão ficaram desempregadas como consequência de empreendimentos que não conseguiram se manter.
Esses dados coletados, desde 2008, fazem parte da Pesquisa Demografia de Empresas. Foi em 2014 que o IBGE começou a registrar os números nada satisfatórios de empresas brasileiras. Foram mais de 900 mil empesas que precisaram dispensar seus colaboradores naquela época, versus 726,3 mil contratos. Em números concretos, 1,6 milhão de pessoas ficaram desempregadas.
Mesmo com resultados desfavoráveis, tanto para o empregado, como para o empregador, os números registrados em 2015 foram mais favoráveis do que em 2014, segundo o IBGE. “Na comparação com 2014, às entradas foram 2,4% inferiores e ocasionaram um acréscimo de pessoal ocupado assalariado 8,2% inferior. As saídas, por seu turno, apresentaram queda de 24,4%, ocasionando uma perda, no pessoal ocupado assalariado, de 6,4%”, destacou Instituto.
O levantamento feito pelo IBGE tem como base o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE). Em 2015, a referida base de dados tinha 4,6 milhões de empresas ativas que ocupavam 40,2 milhões de pessoas. Do total de pessoas ocupadas, 33,6 milhões (83,6%) eram assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) estavam na condição de sócio ou proprietário.
Crise econômica no Brasil
O desequilíbrio da economia foi percebido no final de 2014 acompanhado da crise política observada durante o governo de Dilma Rousseff, o que resultou em vários protestos, vindo a sofrer impeachment (afastamento do cargo da presidência), em 2016.
Os efeitos da crise foram amplamente sentidos pela sobrecarga nos serviços públicos e pela população, que precisou adaptar as contas para a nova realidade financeira.
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