Um novo rodízio de cinco dias sem água por semana poderá ser adotado pela Sabesp se o volume de chuvas não aumentar no Sistema Cantareira, afirmou o diretor metropolitano da companhia, Paulo Massato Yoshimoto, em visita a Suzano, ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). A medida seria adotada em situação extrema.
Yoshimoto disse nesta terça-feira (27) que a medida pode complementar ações já adotadas, como redução da pressão e pedido de diminuição do consumo pela população. No evento, Alckmin não deu declarações sobre o rodízio. O governador falou da transferência do Rio Guaratuba para o sistema Alto Tietê e sobre as obras de transferência da água da Represa Billings. Segundo Massato, a implementação da medida vai depender da análise dos órgãos reguladores de recursos hídricos.
O diretor não fez previsões sobre quando o rodízio poderia começar a ser adotado. “Eles (órgãos reguladores) é que definem a vazão de retirada do Cantareira. Ainda temos uma expectativa, pequena, mas temos expectativa de que as chuvas de verão voltem”, disse Massato. As chuvas acumuladas neste mês no Sistema Cantareira representam 49,5% da média histórica. A ANA determinou na semana passada que a Sabesp reduza ainda mais a captação do Cantareira, levando a companhia a adotar como meta chegar à retirada de 13 metros cúbicos por segundo, sendo que ainda explorava nesta terça 16 metros cúbicos. Para Massato, a implementação do rodízio 5×2 será necessário se o limite for ainda menor.
As informações são do G1.
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