O Boletim Construção Civil do Ceper/Fundace referente ao mês de outubro de 2017, aponta que o mercado imobiliário brecou a piora e começa a se estabilizar, exceto pelos dados de financiamento imobiliário e do PIB da construção civil, que ainda se encontram em retração.
O mercado de crédito para a construção civil ainda sofre os efeitos da crise econômica brasileira. Apesar da liberação por parte do governo federal de R$ 11,7 bilhões para investimentos em infraestrutura municipal, até então não houve efeito positivo no financiamento imobiliário.
Análise – Com a recuperação da economia no segundo semestre de 2017 e com um crescimento mais vigoroso em 2018, os pesquisadores do Ceper vislumbram que deve ocorrer uma estabilização nos demais indicadores da construção civil e com possível recuperação em alguns deles. “No entanto, devido ao ambiente de incertezas, um cenário de recuperação mais evidente do segmento é esperado somente para 2019”, aponta Luciano Nakabashi, coordenador do Boletim Construção Civil.
PIB do setor – De acordo com os dados do IBGE, é possível notar que o PIB da construção civil atingiu seu ponto mais baixo no primeiro trimestre de 2017. Em comparação ao mesmo trimestre de 2016, a queda da construção foi de 6,9%.
O Índice de Confiança da Construção Civil aponta uma melhora de 1,8% em setembro de 2017, o maior patamar desde agosto de 2014. O principal componente responsável por impulsionar esse índice foi o indicador que mede demanda para os três meses seguintes, que subiu 3,9 no mês.
A utilização da capacidade instalada da construção civil avançou pelo terceiro mês consecutivo. Em setembro deste ano, o nível de utilização aumentou 3,5 p.p., alta que levou a um retorno ao nível vigente em março de 2016.
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