As operações de crédito lastreadas em duplicatas tiveram o volume total de R$ 664 bilhões em 2017, um crescimento de 37,5% em comparação ao ano anterior. O levantamento é da CRDC (Central de Registro de Direitos Creditórios), empresa de tecnologia com atuação em todo o país no segmento de recebíveis, para reconfigurar o mercado de crédito. Para isso, através de sua plataforma web, garante o lastro e a unicidade desses títulos, faz seu registro, permite a formalização de documentos eletrônicos e trava esses ativos, além de monitorar todo o seu ciclo de vida.
O cálculo da CRDC abrange o volume dessas operações no Sistema Financeiro Nacional e também as lastreadas em duplicatas em FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e factorings.
Segundo o estudo da CRDC, as operações de crédito lastreadas em duplicatas no Sistema Financeiro Nacional (divulgadas pelo Banco Central) tiveram volume de R$ 360 bilhões, representando crescimento de 121% em relação ao ano anterior. As realizadas em FIDCs e factorings somaram R$ 300 bilhões, de acordo com dados do setor.
O levantamento constatou também que o volume das operações dos clientes da CRDC cresceu 87% no período, registrando R$ 10 bilhões de crédito concedido por intermédio da plataforma.
Na avaliação de Fernando Kalleder, presidente da CRDC, o crescimento das operações com lastro em duplicatas foi significativo, mas ficou concentrado em empresas maiores: “O crescimento foi maior nas instituições do Sistema Financeiro Nacional, que tipicamente realizam esses empréstimos para companhias de maior porte. No ambiente da CRDC, há clientes de todos os tamanhos, incluindo pequenas e médias empresas”.
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