Segundo o relatório divulgado pela Imperial College London, com base na última pesquisa sobre o Coronavírus, cada pessoa infectada pela doença poderá transmitir o vírus para 1,5 a 3,5 pessoas. Isso significa que medidas de controle precisam bloquear bem mais de 60% da transmissão para serem eficazes na prevenção do surto e manter o equilíbrio da saúde pública.
Ainda de acordo com a pesquisa, as medidas de combate e controle são fundamentais para o diagnóstico rápido. Já nas áreas afetadas, é preciso ter comportamentos de redução de risco. Medicamentos antivirais e vacinas são imprescindíveis, visto que especialistas em gestão de riscos identificaram que o vírus pode ser transmitido através do toque e da contaminação pelo ar.
Até o momento não está claro se a China vai ter capacidade de conter o surto, pois as incertezas sobre a gravidade do vírus contribuíram para a demora do alerta para a população. Mesmo os casos com sintomas relativamente leves são capazes de transmitir o vírus com eficiência.
O relatório destacou, também, que a maioria dos casos está ligada à exposição em um mercado de frutos do mar em Wuhan, que está fechado desde 1º de janeiro de 2020, para conter o surto.
Sobre os sintomas do Coronavírus
Um complicador para o diagnóstico precoce é o fato dos sintomas serem parecidos com o da gripe, como febre e dificuldade de respirar. Nos pacientes mais graves, há registro de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória grave.
Um dos sinais de alerta é saber se a pessoa esteve em um dos locais infectados em menos de 15 dias. Até o momento, 2.794 pacientes em 13 países foram diagnosticados com o vírus que teve origem em Wuhan, cidade chinesa. Até agora foram confirmadas 132 mortes na China.
O coronavírus também chegou na Europa, com três casos confirmados na França. Já na América do Norte, são três casos nos Estados Unidos e um no Canadá. Até o momento, no Brasil, três casos suspeitos foram identificados, mas não confirmados, nas cidades de Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR) e São Leopoldo (RS). Com isso, o Ministério da Saúde no Brasil classificou o risco de contaminação no país para iminente.
*Com informações do Imperial College London, OMS (Organização Mundial da Saúde) e Centro de Ciência e Engenharia da Universidade Johns Hopkins.
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