A partir desta sexta-feira (1º) o custo para produzir energia elétrica ficará menor, quando passa a vigorar a bandeira tarifária verde, sem cobrança extra na conta do consumidor para cobrir o custo maior de geração. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é que a redução média na conta de luz fique entre 6% e 7%.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a bandeira tarifária é uma forma diferente de cobrar um valor que era incluído na conta de energia, no reajuste tarifário anual das distribuidoras. A cor da bandeira indica o custo da energia para mais ou para menos, em função das condições de geração de eletricidade.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em janeiro de 2015, quando se manteve vermelha até fevereiro de 2016. A primeira mudança foi em março, quando foi alterada para amarela.
O aumento de chuva neste ano melhorou o volume dos reservatórios das hidrelétricas e, aliado à redução da demanda e à inclusão de novas usinas no sistema, possibilitou a mudança das bandeiras tarifárias nos últimos meses. Com a alta dos reservatórios, foi possível fazer o desligamento – em março – das usinas termelétricas, que têm custo de geração mais alto. Isso também colaborou para a mudança da bandeira tarifária.
A bandeira em vigor neste mês foi decidida esta semana em reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A mudança foi possível diante da simulação dos custos de geração e distribuição de energia elétrica e do superavit acumulado nos últimos meses nas contas do sistema de bandeiras.
Com informações da Agência Brasil
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