A partir de janeiro de 2018, os brasileiros que consumem, em média, 500 Kwh/mês, vão poder reduzir o valor da conta de luz. Isto vai ser possível devido a uma nova opção chamada tarifa branca, que permite o consumidor pagar valores bem menores se usar a energia elétrica fora do horário de pico.
Nos dias úteis, o valor da tarifa branca varia em três horários: ponta, intermediário e fora de ponta. Na ponta e no intermediário, a energia é mais cara. Fora de ponta, é mais barata. Nos feriados nacionais e nos fins de semana, o valor é sempre fora de ponta.
Ou seja, o período em que a tarifa branca é mais cara é das 18hs às 21hs. O período intermediário vai de 17hs às 18hs e das 21hs às 22hs. Fora destes horários a tarifa de energia elétrica vai ser mais barata. É o que explica o diretor geral da Aneel, Romeu Rufino.
É importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça o seu perfil de consumo. Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta e quanto maior for a diferença entre essas duas tarifas, maiores serão os benefícios.
Agora, se o seu consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta, essa tarifa branca não é recomendada e o ideal e mais vantajoso é continuar na tarifa convencional.
Tarifas
A tarifa vai ser disponibilizada de forma gradual. Quem tem um consumo médio de 500 Kwh/mês já pode aderir em janeiro de 2018. Já aqueles que consomem, em média, 250 Kwh/mês poderão aderir a tarifa branca a partir de 1º de janeiro de 2019. E no dia 1º de janeiro de 2020, a tarifa vai estar disponível para toda a população brasileira.
O cidadão deve pedir a adesão à nova tarifa e, se não ver vantagem na redução da conta, pode voltar a tarifa normal um mês depois.
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