A segunda parcela do recurso adicional referente ao combate ao Aedes aegypti, popularmente chamado de mosquito da dengue, no valor de R$ 30, 4 milhões, foi liberada a 3.148 municípios em 20 estados mais o Distrito Federal. Eles vão receber o beneficio, pois trabalharam tomando diversas medidas contra o mosquito, que, além da dengue, transmite a zika e a chikunguya.
A verba foi liberada pelo Ministério da Saúde sob algumas condições impostas às regiões. Uma delas foi a realização de levantamentos sobre a infestação em imóveis e o monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa (armadilhas que identificam a presença de mosquitos na região) nas cidades sem infestação do mosquito.
A primeira parcela do recurso, que foi de R$ 91,2 milhões, já havia sido liberada desde janeiro, deste ano. Os municípios dos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, totalizando R$ 29,3 milhões receberam os valores antecipado pelo Ministério, devido o crescimento da febre amarela, que acometeu as regiões.
Como alguns municípios não conseguiram cumprir as regras, terão que devolver ao Fundo Nacional de Saúde os valores recebidos anteriormente.
Dengue, Chikungunya e Zika
Em 2017, até 2 de setembro, foram notificados 219.040 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 84,8% em relação ao mesmo período de 2016. Os casos de febre chikungunya reduziram 34,2% no período, com o registro de 171.930 casos prováveis.
No mesmo período, os casos de zika foram contabilizados em 15.586. Em todo país, uma redução de 92,6% em relação a 2016 (211.487). A incidência reduziu 92,5%, passando de 102,6 em 2016 para 7,6 neste ano. As regiões com maiores incidência do caso foram Centro-Oeste e Norte, com 35,9 casos/100 mil hab. e 13,9 casos/100 mil hab., respectivamente.
Foram registrados 2.105 casos em gestantes. Desses, 728 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial.
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