Com a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer se aproximando, o PMDB vê o cerco contra a cúpula do partido se fechar. Segundo a manchete deste terça-feira (25) do jornal O Globo, seis senadores e dois dos principais aliados do presidente já são alvo de 24 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) e um deles, o senador Valdir Raupp (RO), já é réu numa ação penal. Boa parte das investigações foi autorizada este ano pelo Supremo, três anos após a Lava-Jato ter revelado o loteamento da Petrobras para servir a três partidos – PT, PMDB e PP.
Temer foi denunciado por corrupção passiva e é investigado por obstrução à investigação e participação em organização criminosa. Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente recebeu propina do Grupo JBS e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures agiu como intermediário. A aceitação das denúncias depende do voto de 342 deputados, e a votação está marcada para o próximo dia 2. Desde que o caso foi revelado, Temer nega as acusações.
Nem todas as delações que citam os peemedebistas surgiram na Lava-Jato, mas a operação continua a abrir novas frentes. Na semana passada, a confissão do lobista Jorge Luz ao juiz Sergio Moro trouxe à tona uma conta do PMDB na Suíça, que, segundo ele, era movimentada pelo deputado Aníbal Gomes (CE), braço direito do senador Renan Calheiros (AL).
Renan Calheiros (Senador)
Romero Jucá (Senador)
Valdir Raupp (Senador)
Edson Lobão (Senador)
Jader Barbalho (Senador)
Eunício Oliveira (Presidente do Senado)
Moreira Franco (Ministro da Secretaria-Geral)
Eliseu Padilha (Ministro da Casa Civil)
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