A Prefeitura de Milão ordenou nesta sexta-feira (18) o fechamento do principal crematório da cidade até 3 de janeiro devido ao excesso de corpos que ainda aguardam incineração.
Segundo comunicado da Prefeitura, o tempo de espera no crematório de Lambrate pode chegar a 20 dias. “A segunda onda pandêmica determinou um incremento da mortalidade em Milão”, diz a nota.
No início de novembro, a Prefeitura já havia tornado as cremações exclusivas para mortos que tinham residência fixa na cidade. “Os crescentes pedidos por cremação estão criando um estoque de caixões à espera da prestação do serviço, com prazos de até 20 dias a partir da data de falecimento”, acrescenta o comunicado.
Períodos maiores que esse poderiam acarretar problemas de ordem higiênica ou sanitária. Para compensar o fechamento do crematório, a Prefeitura de Milão isentou algumas tarifas de sepultamento e ampliou o direito de acesso a tumbas familiares.
A província de Milão é a mais atingida pela pandemia na Itália em termos absolutos, com 165.537 casos, segundo o Ministério da Saúde. O país inteiro contabiliza 1.906.377 contágios.
Com informações da ANSA*
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