O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes , afirmou nesta terça-feira (23 de agosto), em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, que irá tributar fortunas superiores a R$ 20 milhões a fim de bancar um auxílio mensal de R$ 1 mil para famílias vulneráveis.
De acordo com Ciro, o programa custaria em torno de R$ 290 bilhões e faria parte de um novo modelo previdenciário, reunindo benefícios como o BPC, seguro desemprego, seguro rural e demais ações de transferência de renda.
“Eu vou agregar um tributo sobre grandes fortunas apenas e tão somente sobre os patrimônios superiores a 20 milhões de reais. Só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a 20 milhões de reais“, disse o candidato ao JN.
“Cada super rico no Brasil vai ajudar a financiar, com 50 centavos apenas de cada 100 reais de sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha da pobreza“, acrescentou.
O candidato também propôs a criação de uma “lei antiganância” para diminuir o endividamento da população, que está no maior patamar dos últimos oito anos.
“Todo mundo do crédito pessoal, do cartão de crédito, do cheque especial, etc, ao pagar duas vezes a dívida que tem, fica quitado por lei“, afirmou.
Ciro se colocou como alterativa à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.
O candidato do PDT prometeu ainda um grande programa de investimentos e interlocução com governadores, além da previsão de plebiscitos em assuntos que enfrentem impasse no Congresso Nacional.
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