Cientistas australianos descobriram um “gene da infidelidade” que poderia significar que as mulheres serão capazes de, em caso de traição, dizer que a culpa é dos seus genes. As mulheres que carregam uma variante específica de um gene que afeta o comportamento social e da motivação sexual têm uma maior propensão para trair o seu parceiro, dizem os pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália. As informações são do Daily Mail.
Variantes de combinações do gene AVPR1A foram encontrados associados com a promiscuidade e crueldade em animais, relatou o jornal Sunday Times. Cada pessoa carrega dois genes AVPR1A – um herdado de cada um dos pais – por isso há uma série de combinações possíveis. Mas essas variações parece afetar mais as mulheres do que os homens.
Dr Brendan Zietsch, professor de psicologia na universidade, trabalhou com uma equipe de geneticistas e neurocientistas para examinar o DNA e estilos de vida de mais de 7.000 pessoas. Eles descobriram que, dos 6,4% das mulheres que tinham sido infiéis, uma grande quantidade delas tinha uma variante específica do “gene da infidelidade”. “No geral, estes resultados confirmam bases genéticas de acasalamento extraconjugais em seres humanos”, disseram os cientistas em um artigo de investigação.
Os cientistas disseram que os resultados foram surpreendentes, já que geralmente se pensa que o comportamento é afetado por uma combinação de diferentes genes, bem como fatores sociais e culturais. Ano passado pesquisadores da Universidade de Queensland descobriram que a infidelidade pode ser herdada. Eles descobriram que 63% do comportamento infiel nos homens e 40% em mulheres poderia ser atribuído à interferência genética, incluindo variações de genes específicos.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.