(ANSA) – O governo do Chile confirmou que o terremoto de 8,4 graus na escala Richter que atingiu o país na noite de ontem (17) provocou ao menos oito mortes e a evacuação de um milhão de pessoas em toda a costa. O tremor de terra foi sentido em cidades da Argentina e do Brasil. O ministro do Interior do Chile, Jorge Burgos, disse que foi convocada para hoje uma reunião de emergência do gabinete da presidente Michelle Bachelet. O encontro deve ocorrer em Coquimbo, onde foi registrado o epicentro do terremoto e considerada a zona mais atingida, com desmoronamentos e estradas obstruídas.
O alarme de tsunami que tinha sido declarado em toda a costa foi cancelado nesta manhã, com exceção das regiões de Coquimbo e Atacama. As autoridades chilenas e institutos norte-americanos de pesquisa, porém, ainda monitoram as atividades sísmicas no Oceano Pacífico. Após o terremoto, outras réplicas de 5 graus foram sentidas ao longo da madrugada no Chile. As aulas foram canceladas hoje nas escolas de Atacama e Los Lagos.
Na Argentina, onde o tremor também foi sentido, um homem de 50 anos morreu durante a evacuação de seu prédio após o forte terremoto que atingiu o Chile. Segundo a emissora “C5N”, ele havia feito uma cirurgia recentemente e estava em uma cadeira de rodas. Ao descer as escadas do prédio em San Fernando, em Buenos Aires, ele caiu do equipamento e faleceu.
Algumas cidades brasileiras, como São Paulo, e argentinas também sentiram o tremor principal. Na Avenida Paulista, prédios foram evacuados. O Corpo de Bombeiros informou que recebeu 50 chamados devido ao terremoto nos bairros da Vila Mariana, Tatuapé, Guarulhos e Osasco. De acordo com Ministério do Interior e Segurança Pública do Chile (Onemi), o terremoto ocorreu às 19h55 locais, a 36 quilômetros da cidade de Canela Baja, e com 11 quilômetros de profundidade. Em 2010, um terremoto de 8,8 graus provocou um tsunami na região de Valparaíso e fez o país declarar estado de calamidade. Mais de 720 pessoas morreram.
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