(ANSA) – Cerca de 80% de Ramadi, no Iraque, foi destruída após ataques das forças armadas para retomar o controle da cidade, que estava desde maio sob domínio dos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), informaram fontes locais.
O membro do conselho da província de Anbar, onde se encontra Ramadi, Athal al Fahdawi explicou que grande parte da cidade virou “ruínas”. “A maior parte dos prédios do governo explodiram ainda antes da fuga dos militantes do EI. Entre eles do Conselho Provincial e o quartel geral da Polícia”.
Além disso, existe o temor de retaliações por parte da população, que é, em grande parte, aliada ao grupo. A cidade foi quase inteiramente reconquistada pelas forças de Bagdá no começo desta semana. No último domingo (20), aviões oficiais bombardearam Ramadi e pediram para a população deixar a cidade imediatamente, indicando as vias de fuga.
Histórico
Há meses, as forças iraquianas tentavam se aproximar da cidade. Ramadi foi tomada em maio, em um grande golpe aos esforços para retomar terras invadidas pelos jihadistas no Iraque. Perda de território foi um embaraço para as forças militares iraquianas, que foram treinadas por norte-americanos. Agora forças iraquianas querem reconquistar Mossul, o que acabaria com a estrutura do EI no país. Eles obtêm grande parte de sua renda vendendo o petróleo da cidade.
Calcula-se que o EI controla uma área similar à da Inglaterra, ocupando um terço de Iraque e Síria, onde querem estipular um califado guiado sob as normas da sharia, as leis islâmicas.
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