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Casos de HIV no Brasil tem redução de 5,2%, aponta Ministério da Saúde

Em 2016, a taxa de detecção dos casos de aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) diminui em 5,2%, dados comparados ao ano de 2015, quando foram diagnosticados cerca de 19,5. No ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, as taxas de detecção de casos da doença, que atinge 830 mil brasileiros, passaram para 18,5 casos por 100 mil habitantes. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (01), pelo Ministério da Saúde.

As taxas de mortes por causa da doença também tiveram bons índices. De 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2015 passaram para 5,2 óbitos em 2016. Resultados também mostram que a taxa de contaminação da doença entre os homens foram maior que nas mulheres, principalmente nos casos dos homossexuais. Um aumento de 33%. Em números exatos, foram diagnosticados 22 casos nos homens para cada 10 casos em mulheres, no ano anterior.

Essa incidência chamou mais atenção nos jovens entre 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 100 mil habitantes para 6,7 casos, no mesmo período. Também foi verificado o aumento de contágio entre mulheres na mesma idade dos homens, uma taxa elevada de 3,6 casos para 4,1. Outro ponto que chama atenção foram os casos de transmissão em idosas acima dos 60 anos, com aumento de 5,6 para 6,4 casos por 100 mil habitantes.

Em 2016, no total, o registro de casos de infecção pelo HIV somaram 37.884, sendo 3.912 (10,3%) casos na Região Norte; 7.693 (20,3%) casos na Região Nordeste; 15.759 (41,6%) na Região Sudeste; 7.688 (20,3%) na Região Sul; e 2.832 (7,5%) na Região Centro-Oeste.

A doença

A Aids, Síndrome de Imuno-deficiência Adquirida, é um conjunto (síndrome) de sinais, sintomas ou doenças provocados pelo vírus HIV, que penetra no corpo humano por meio das relações sexuais e do sangue nas transfusões, em seringas e agulhas contaminadas. Identificada em 1980, ainda não tem cura e a prevenção é o melhor remédio.

Previna-se

A principal forma de prevenção da AIDS é usar a camisinha em todas as relações sexuais.

No entanto, existem outras formas importantes de prevenção contra a AIDS, como:

  • Utilizar seringas e agulhas descartáveis;
  • Usar luvas para manipular feridas ou líquidos corporais;
  • Seguir o tratamento da AIDS durante a gravidez para evitar a contaminação do bebê;
  • Não amamentar o bebê em caso de AIDS.

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